Em sua nova propaganda a Heineken usa seu tradicional garoto-propaganda, James Bond, para promover e incentivar o consumo de cerveja sem álcool.
A ideia é mostrar que a bebida sem álcool é tão saborosa quanto a alcoólica.
De acordo com o site Marketing Week, a empresa tem enfrentando dificuldades de vender e promover a ideia de uma cerveja não alcoólica. Assim, o esquete de 007 é uma estratégia da empresa para aumentar a venda desta linha de cervejas.
Veja o vídeo abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=VouABSNC1JA&feature=emb_title
A mídia digital está fazendo as pessoas se sentirem mais isoladas, de acordo com o Relatório Global de Tendências de Marketing 2020, que acaba de ser divulgado pela Deloitte Consultoria. O relatório sugere que a experiência humana, a confiança, a participação, o talento e a agilidade sejam a base do relacionamento com os consumidores e das campanhas de publicidade e marketing no próximo ano. Para elaborar o material, a consultoria entrevistou especialistas de mais de 80 áreas e identificou as principais tendências nas quais as empresas devem se concentrar durante os próximos dois anos.
As descobertas – sete tendências principais – buscam ajudar as equipes de marketing a construir uma empresa social e humana. Elas exploram como navegar em ambientes econômicos e sociais que ajudam a preservar e cultivar as conexões humanas, mesmo ligadas à tecnologia.
Embora as tecnologias digitais facilitem o dia a dia dos consumidores, elas também podem corroer a conexão com os seres humanos, criando o que Anthony Stephan, da Deloitte Digital nos Estados Unidos, chama de “dívida de experiência” entre marcas e clientes. “Todas as decisões fáceis que não necessariamente melhoram a experiência do cliente, mas estão na esteira das decisões de tecnologia para reduzir custos ou acelerar o mercado, deixam uma dívida de experiência, já que não estão voltadas às expectativas de consumidores, funcionários e parceiros de marcas e empresas “, afirma.
Um bom exemplo vem da campanha #OptOutside para a Black Friday da REI, rede americana de lojas de equipamentos para esportes ao ar livre. Enquanto muitos usam o feriado local de Ação de Graças para correr para lojas ou aproveitar as ofertas on-line, a REI sabe que seus colaboradores e clientes valorizam o relacionamento compartilhado ao ar livre. Assim, para diminuir o estresse e aderir aos seus valores essenciais, a REI fecha as 200 lojas nesses dias para incentivá-los a passar mais tempo com suas famílias e amigos.
Veja o relatório completo em https://www2.deloitte.com/us/en/pages/chief-marketing-officer/articles/future-of-marketing-global-marketing-trends.html
Qual a estratégia de sua empresa? O que você pretende levar ao grande público quanto à imagem que irá reverberar junto à opinião pública? Você investiria num negócio que, depois de anos em andamento, registrou nada mais do que prejuízos sucessivos?
São perguntas intimamente vinculadas ao que chamamos de reputação. O que pensam de sua empresa, do negócio ao qual você se dedica profissionalmente? Muitas vezes, a percepção do grande público pode ocasionar danos empresariais irreparáveis. E o pior: essa percepção pode ter sido construída sobre os alicerces de um grande equívoco.
Entre no link abaixo e observe que grandes empresas conhecidas no mundo todo estão no prejuízo. Mas atente para o fato de que valem bilhões de dólares e são cada vez mais valorizadas. O mundo dos negócios é fabuloso, mas exige, mais do que talento e conhecimento de seus investidores, um profundo respeito por um aspecto fundamental da sociedade contemporânea: a imagem!
Faz pouco tempo que a seleção brasileira de futebol era sinônimo de orgulho nacional. Ganhando ou perdendo Copas do Mundo, a chamada “amarelinha” morava no coração do torcedor. A realidade, no entanto, mudou bastante nas últimas décadas e parece ter atingido seu ápice. A última pesquisa Datafolha, por exemplo, mostra que apenas 2% lembraram-se de dizer que torcem para o time (neste momento) dirigido por Tite. Já em 2018, pesquisas indicaram que 53% da população não tinha qualquer interesse pela Copa do Mundo (então realizada na Rússia).
Há vários aspectos que podem ajudar a explicar essa nova realidade. A chamada globalização do futebol, impulsionada em grande parte pela diferença de patamares econômicos do Brasil e de outros países sul-americanos em relação aos do chamado primeiro mundo, é um deles. Hoje é comum ver a garotada vestindo camisas de clubes ingleses, italianos, espanhóis. É na Europa que está o filé da bola, traduzido em grandes salários, no potencial para grandes negócios e, por fim, na chance de virar milionário. Os principais atletas do futebol brasileiro migram para lá em busca do ouro.
Outro fator é a gestão incompetente que, de modo geral, marca o esporte no Brasil. Os clubes estão, em sua grande maioria, presos a administrações arcaicas que os tornam dependentes de interesses alheios para sobreviver. Acrescenta-se a esse cenário, a antipatia daquele que é considerado o maior craque brasileiro da atualidade, além do pouco caso que boa parte dos jogadores da seleção dispensa aos torcedores. Afinal, quem está ligando para as derrotas acachapantes, as desclassificações ridículas e os sucessivos vexames da seleção? Talvez nem mesmo os torcedores estejam.
Fora tudo isso, surgem trapalhadas pontuais. Exemplo: o técnico da seleção decide, com uma canetada, conquistar um pouco mais de antipatia e de ódio das torcidas dos clubes, ao convocar jogadores envolvidos na disputa do Brasileirão e que desfalcarão suas equipes para enfrentar amistosos toscos contra países que, no mundo do futebol, não acrescentarão absolutamente nada ao selecionado nacional.
Esta é a pior crise de reputação da seleção canarinho.
Uma crise que, pelo jeito, só tende a crescer. Não há propostas concretas para recuperar essa imagem. Como em outros setores da vida nacional, também ao futebol falta uma política séria que o resgate e o alce novamente ao patamar de um dos mais respeitados do mundo. Claro que não se trata de saudosismo. Não se trata de voltar no tempo, quando não havia assédio europeu ou chinês, quando os craques jogavam aqui e se identificavam com o torcedor. Mais do que nunca, especificamente no caso da seleção, trata-se de investir numa política de aproximação e valorização do maior patrimônio da seleção: o torcedor. Aquele que foi esquecido durante as últimas décadas deve ser procurado novamente.
Ranking divulgado em setembro mostra que a Natura, gigante nacional de cosméticos, subiu duas posições em relação a 2018 e pode ostentar neste momento a posição de vice-campeã mundial em reputação.
O RI (Reputation Institute), instituto de serviços de medição e gerenciamento de reputação, publica desde 2011 o CR RepTrak, um estudo anual de companhias com as melhores reputações em responsabilidade corporativa do mundo.
A liderança é da Lego.
Confira matéria na íntegra: https://forbes.uol.com.br/listas/2019/09/natura-fica-em-2o-lugar-em-ranking-mundial-de-reputacao-em-responsabilidade-corporativa/
Anúncio veiculado na TV norte-americana da marca de papel higiênico Angel Soft chama a atenção. Depois de entrar no banheiro, um homem não pode deixar de comentar sobre o cheiro de lavanda fresca vindo do Angel Soft Mega Roll pendurado no suporte. O cheiro é tão agradável que ele não se incomoda com a visão de seu gato de cócoras sobre o assento do vaso sanitário.
Assista aqui.
A gamificação é apontada como componente-chave em qualquer evento, reunião ou conferência. Algumas formas tradicionais de gamificação são quebra-gelos, enquetes e outras atividades divertidas que visam definir o tom e fazer as pessoas se sentirem confortáveis. A gamificação ajuda os participantes a se libertarem, além de servir como um sistema de recompensa para manter os participantes engajados e animados. Esquentar o evento com diferentes tipos de jogos e atividades anima a multidão, deixando-a ansiosa para ganhar esse prêmio, e a mantém constantemente ativa. Com um aplicativo de eventos, a gamificação pode ser amplificada e ainda mais atraente para os participantes.
De acordo com uma pesquisa de 2018 realizada pela MeetApp, 94% dos profissionais do evento deram feedback positivo sobre a adoção do aplicativo. Para um organizador de eventos, o sucesso de qualquer atividade depende da satisfação do participante, que é o principal valor fornecido pelos aplicativos para dispositivos móveis. Com um aplicativo de eventos, a gamificação se torna mais imersiva e divertida para os participantes por meio das infinitas possibilidades que os aplicativos de eventos têm para oferecer.
Em janeiro de 2019, o MeetApp lançou uma versão inicial da gamificação no aplicativo para um grupo de usuários. Pesquisas mostraram que a novidade aumentou em 85% a interação com o público e melhorou o feedback positivo geral.
Alguns exemplos de gamificação por meio de um aplicativo de evento incluem:
- Pontos para responder perguntas
- Pontos para enviar perguntas e soluções
- Pontos para feedback, avaliações e pesquisas
- Pontos para networking e interação com o grupo
- Pontos para compartilhar informações
- Pontos para participar de sessões
- Pontos por participar de concursos
Todas essas etapas são facilmente alcançadas através do uso de notificações push para levar as pessoas a participar da atividade. Postar fotos do prêmio em potencial no feed de atividades ou criar outro tipo de incentivo para as pessoas participarem aumenta o engajamento. Um aplicativo de evento pode aumentar o interesse do público com um simples clique. Com o reforço do jogo através de notificações push e conversas sobre o feed de atividade, o público em breve estará completamente envolvido com o jogo e o evento.
A gamificação é essencialmente um reflexo da teoria do condicionamento operante de B.F. Skinner: comportamento é causado pelas consequências. Em outras palavras, se você quer que seu público se comporte de uma determinada maneira (ou seja, se envolva mais nas sessões e atividades), as consequências de seu comportamento (ou seja, vencer o jogo) o conduzirão. Reforço positivo é o método em jogo na gamificação porque recompensa os participantes por participarem. O aumento do engajamento dos participantes, por sua vez, proporcionará uma experiência mais gratificante, produto de qualquer estratégia bem-sucedida de engajamento de eventos.
Nos últimos anos, os profissionais de experiência do cliente (CX) criaram um rigor e estrutura em torno de como entendemos as necessidades do cliente, como projetamos melhores experiências, como medimos o impacto de seu envolvimento na organização e como inovamos para melhorar suas vidas.
Os profissionais da CX ajudam as organizações a pensar sobre a experiência humana e a transformar-se em novas formas de trabalhar para criar valor para o cliente e para a organização. Organizações de sucesso perceberam que a importância de seus funcionários é essencial para o seu sucesso. Seus funcionários, seu capital humano, seus recursos internos, seus maiores ativos – seja qual for o termo usado, são os humanos de uma organização que a fazem funcionar.
Prestar atenção aos seus clientes e otimizar cada canal, cada ponto de contato e toda interação aumenta o engajamento, a probabilidade de retorno, a fidelidade à marca, as referências e, finalmente, a receita. Quando olhamos para o “outro” lado da experiência humana – a experiência dos funcionários – podemos ver os mesmos benefícios. A criação de boas experiências e o engajamento dos funcionários reduz o custo de contratação, aumenta a estabilidade e a produtividade, diminui a rotatividade e fortalece a marca.
Projetar e melhorar a experiência do funcionário não é apenas lançar um relatório de engajamento a cada ano. Muitas empresas pesquisam funcionários anualmente em áreas como moral, administração e liderança – e, então, pouco ou nada fazem com esses aprendizados. Alternativamente, uma empresa pode corrigir algumas coisas, mas não introduz mudanças sistemáticas que possam gerar um impacto sustentável. Em vez disso, as empresas devem identificar áreas que precisam ser corrigidas e introduzir maneiras práticas de resolver barreiras comuns. Por exemplo, depois de conversar com funcionários, mapear sua jornada e analisar essas informações, um call center de uma empresa de bens de consumo descobriu que muitos funcionários reclamavam de lesões no pescoço e ombros e estavam tendo dificuldade em ouvir clientes, resultando em baixo moral e impactos negativos para a experiência do cliente. Um projeto-piloto foi implantado com um grupo de funcionários. Esse projeto distribuiu novos fones de ouvido e equipou as estações de trabalho com barreiras modulares à prova de som. Poucos meses após essas mudanças terem sido implantadas, o tempo de chamada foi reduzido, houve melhores pontuações de experiência do cliente para as chamadas, menos reclamações de funcionários e de pedidos de dispensa médica.
Um dos mais importantes especialistas em marketing digital, Gary Vaynerchuk ou Gary Vee, tem demonstrado grande interesse pelo aplicativo TikTok , o antigo Musical.ly. TikTok permite criar e compartilhar vídeos curtos, geralmente com música em segundo plano. Está entre os 15 aplicativos gratuitos mais baixados na App Store, especialmente na Índia e em toda a Ásia. Gary disse em suas redes sociais que está cada vez mais ativo no app porque realmente acredita em seu potencial. “Vejo nele muito mais do que apenas crianças dançando e cantando no celular”. Vee elenca três pontos positivos do aplicativo:
- Treina futuros influenciadores e criadores de conteúdo
O TikTok fornece uma estrutura que facilita a criação, especialmente para quem não sabe o que fazer. E esses criadores estão começando atuar cada vez mais cedo. O aplicativo foi a primeira rede social que alcançou uma audiência de alunos da primeira série, ou seja, crianças com até 8 anos. Mas a parte fascinante é que está se tornando em um meio fácil para que os próprios estudantes primários sejam os criadores de conteúdo. Por exemplo, o TikTok oferece ferramentas como filtros, controle de velocidade de vídeo, acesso a áudio profissional e muito mais. Mesmo que você não seja um bambambam na sincronia labial, ainda é possível criar algo divertido com um fundo musical. O aplicativo é semelhante ao que o Instagram fez para a fotografia – por meio de filtros e outras configurações de edição -, facilitando a criação e a distribuição de fotos.
- Captura um novo nicho
Para Gary, o sucesso do TikTok com o público mais jovem lembra muito as trajetórias do Facebook e do Snapchat. O Facebook começou como uma plataforma somente universitária e mais tarde ganhou popularidade em outras faixas etárias. O Snapchat fez algo semelhante capturando primeiro um grupo mais jovem, depois envelheceu. “O Snapchat capturou o público adolescente porque entendeu dois fatores que são muito importantes quando se trata deste público: (1) não é legal sair no mesmo lugar que sua mãe e (2) você quer se trancar no quarto”, diz.
Como o Facebook, o aplicativo e as estratégias do Snapchat acabaram se tornando “envelhecidos” e ficaram mais atraentes para um público de maior faixa etária. Como todas as plataformas, o TikTok provavelmente fará o mesmo. Pense em quando o Facebook se transformou no aplicativo “da sua mãe”. De muitas maneiras, o TikTok está tornando o Snapchat “no aplicativo de um irmão mais velho de alguém” e possui um gateway ainda mais jovem.
- Oferece aos usuários uma estrutura para “criar”
Vee se diz fascinado por aplicativos que agem como “ferramentas”. Um dos grandes atrativos do Instagram é a facilidade criada para os usuários se tornarem fotógrafos. Ele deu às pessoas a opção de tirar fotos a partir do dispositivo móvel, editá-las e compartilhá-las com os amigos. O Instagram começou construindo algo que era um utilitário e se tornou uma rede social depois de formar esse público inicial.
“Sou fascinado por aplicativos que atuam primeiro como utilitários e, em seguida, criam uma rede social sobre eles. Estou testando, aprendendo e me tornando um praticante. Se você quiser alcançar adolescentes (ou demais jovens) nos Estados Unidos, TikTok pode ser uma maneira realmente interessante de fazê-lo”.
Depois desta postagem, surgiram notícias de que a Índia baniu o TikTok. Obviamente, não é bom perder uma parte tão grande da base de usuários, mas ainda assim Gary está otimista com a plataforma para longo prazo.
Gary Vaynerchuk participará do RD Summit 2019, programado para 6 a 8 de novembro, em Florianópolis.
Uma pesquisa realizada pela Deloitte com 300 executivos integrantes de comitês de crise de grandes empresas internacionais traz uma informação alarmante. A principal pergunta é se houvesse durante a madrugada um problema diretamente ligado à imagem da organização, quando o executivo seria alertado. Um terço dos entrevistados disseram que seriam alertados pela manhã. Outros 17% responderam que não teriam conhecimento até o início do dia de trabalho.
Em outra parte da pesquisa, os entrevistados foram perguntados: “quais os três principais problemas no gerenciamento de crises para sua marca?”.
A resposta de 53% foi “reagir rápido o suficiente”. As outras duas respostas mais recorrentes foram “preparar a resposta certa”, com 51%, e “ter recursos suficientes para administrar adequadamente uma crise”, com 48%. A velocidade é a maior característica de um problema ameaçador na era digital. A mídia digital e as redes sociais podem transformar uma faísca em um grande incêndio em questão de horas. Um incidente desagradável é capturado em dezenas de smartphones e estará online e se tornando viral antes que seus próprios processos de resposta à crise sejam implementados pelas áreas responsáveis.