Em sua nova propaganda a Heineken usa seu tradicional garoto-propaganda, James Bond, para promover e incentivar o consumo de cerveja sem álcool.
A ideia é mostrar que a bebida sem álcool é tão saborosa quanto a alcoólica.
De acordo com o site Marketing Week, a empresa tem enfrentando dificuldades de vender e promover a ideia de uma cerveja não alcoólica. Assim, o esquete de 007 é uma estratégia da empresa para aumentar a venda desta linha de cervejas.
Veja o vídeo abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=VouABSNC1JA&feature=emb_title
O estudo das Melhores Marcas Globais, realizado todos os anos pela consultoria Interbrands, é bem conhecido pelo mercado brasileiro. Os 10 primeiros lugares são dominados por empresas de tecnologia, automotiva, alimentação e entretenimento. A novidade do estudo deste ano é a divulgação do percentual investido por cada uma delas em anúncios em TV. Para quem acredita que esta mídia enfrenta sua decadência, ledo engano.
Veja abaixo o ranking das 10 primeiras, o investimento em propaganda e o percentual alocado em TV. Os valores estão em dólares:
1 – Apple – 634 milhões – 80%
2 – Google – 560 milhões – 48%
3 – Amazon – 922 milhões – 41%
4 – Microsoft – 360 milhões – 83%
5 – Coca-Cola – 216 milhões – 80%
6 – Samsung – 283 milhões – 76%
7 – Toyota – 769 milhões – 97% (não inclui distribuidores)
8 – Mercedes – 188 milhões – 90% (não inclui distribuidores)
9 – McDonald’s – 639 milhões – 86%
10 – Disney – 1,1 bilhão – 75%
Notícia divulgada hoje pelo UOL trata de uma das grandes polêmicas das últimas eleições presidenciais: as fake news espalhadas por robôs com a finalidade de obter benefícios eleitorais. Segundo a reportagem, 80% das contas continuam ativas.
É o tipo de ação que, voltada a empresas ou mesmo a pessoas físicas vinculadas ao mercado, pode minar de modo crucial a reputação das vítimas.
A reportagem do UOL, embora voltada principalmente ao universo político, é mais um alerta quanto à necessidade de o mundo empresarial reforçar sua atenção a dispositivos potencialmente letais à sua imagem, minimizando desse modo os riscos diários a reputações muitas vezes construídas durante décadas.
O monitoramento constante das redes sociais é uma realidade sem volta.
Para quem quiser ler a matéria completa no UOL, é só clicar no link:
Ranking divulgado em setembro mostra que a Natura, gigante nacional de cosméticos, subiu duas posições em relação a 2018 e pode ostentar neste momento a posição de vice-campeã mundial em reputação.
O RI (Reputation Institute), instituto de serviços de medição e gerenciamento de reputação, publica desde 2011 o CR RepTrak, um estudo anual de companhias com as melhores reputações em responsabilidade corporativa do mundo.
A liderança é da Lego.
Confira matéria na íntegra: https://forbes.uol.com.br/listas/2019/09/natura-fica-em-2o-lugar-em-ranking-mundial-de-reputacao-em-responsabilidade-corporativa/
Anúncio veiculado na TV norte-americana da marca de papel higiênico Angel Soft chama a atenção. Depois de entrar no banheiro, um homem não pode deixar de comentar sobre o cheiro de lavanda fresca vindo do Angel Soft Mega Roll pendurado no suporte. O cheiro é tão agradável que ele não se incomoda com a visão de seu gato de cócoras sobre o assento do vaso sanitário.
Assista aqui.
Nos últimos anos, os profissionais de experiência do cliente (CX) criaram um rigor e estrutura em torno de como entendemos as necessidades do cliente, como projetamos melhores experiências, como medimos o impacto de seu envolvimento na organização e como inovamos para melhorar suas vidas.
Os profissionais da CX ajudam as organizações a pensar sobre a experiência humana e a transformar-se em novas formas de trabalhar para criar valor para o cliente e para a organização. Organizações de sucesso perceberam que a importância de seus funcionários é essencial para o seu sucesso. Seus funcionários, seu capital humano, seus recursos internos, seus maiores ativos – seja qual for o termo usado, são os humanos de uma organização que a fazem funcionar.
Prestar atenção aos seus clientes e otimizar cada canal, cada ponto de contato e toda interação aumenta o engajamento, a probabilidade de retorno, a fidelidade à marca, as referências e, finalmente, a receita. Quando olhamos para o “outro” lado da experiência humana – a experiência dos funcionários – podemos ver os mesmos benefícios. A criação de boas experiências e o engajamento dos funcionários reduz o custo de contratação, aumenta a estabilidade e a produtividade, diminui a rotatividade e fortalece a marca.
Projetar e melhorar a experiência do funcionário não é apenas lançar um relatório de engajamento a cada ano. Muitas empresas pesquisam funcionários anualmente em áreas como moral, administração e liderança – e, então, pouco ou nada fazem com esses aprendizados. Alternativamente, uma empresa pode corrigir algumas coisas, mas não introduz mudanças sistemáticas que possam gerar um impacto sustentável. Em vez disso, as empresas devem identificar áreas que precisam ser corrigidas e introduzir maneiras práticas de resolver barreiras comuns. Por exemplo, depois de conversar com funcionários, mapear sua jornada e analisar essas informações, um call center de uma empresa de bens de consumo descobriu que muitos funcionários reclamavam de lesões no pescoço e ombros e estavam tendo dificuldade em ouvir clientes, resultando em baixo moral e impactos negativos para a experiência do cliente. Um projeto-piloto foi implantado com um grupo de funcionários. Esse projeto distribuiu novos fones de ouvido e equipou as estações de trabalho com barreiras modulares à prova de som. Poucos meses após essas mudanças terem sido implantadas, o tempo de chamada foi reduzido, houve melhores pontuações de experiência do cliente para as chamadas, menos reclamações de funcionários e de pedidos de dispensa médica.
Um dos mais importantes especialistas em marketing digital, Gary Vaynerchuk ou Gary Vee, tem demonstrado grande interesse pelo aplicativo TikTok , o antigo Musical.ly. TikTok permite criar e compartilhar vídeos curtos, geralmente com música em segundo plano. Está entre os 15 aplicativos gratuitos mais baixados na App Store, especialmente na Índia e em toda a Ásia. Gary disse em suas redes sociais que está cada vez mais ativo no app porque realmente acredita em seu potencial. “Vejo nele muito mais do que apenas crianças dançando e cantando no celular”. Vee elenca três pontos positivos do aplicativo:
- Treina futuros influenciadores e criadores de conteúdo
O TikTok fornece uma estrutura que facilita a criação, especialmente para quem não sabe o que fazer. E esses criadores estão começando atuar cada vez mais cedo. O aplicativo foi a primeira rede social que alcançou uma audiência de alunos da primeira série, ou seja, crianças com até 8 anos. Mas a parte fascinante é que está se tornando em um meio fácil para que os próprios estudantes primários sejam os criadores de conteúdo. Por exemplo, o TikTok oferece ferramentas como filtros, controle de velocidade de vídeo, acesso a áudio profissional e muito mais. Mesmo que você não seja um bambambam na sincronia labial, ainda é possível criar algo divertido com um fundo musical. O aplicativo é semelhante ao que o Instagram fez para a fotografia – por meio de filtros e outras configurações de edição -, facilitando a criação e a distribuição de fotos.
- Captura um novo nicho
Para Gary, o sucesso do TikTok com o público mais jovem lembra muito as trajetórias do Facebook e do Snapchat. O Facebook começou como uma plataforma somente universitária e mais tarde ganhou popularidade em outras faixas etárias. O Snapchat fez algo semelhante capturando primeiro um grupo mais jovem, depois envelheceu. “O Snapchat capturou o público adolescente porque entendeu dois fatores que são muito importantes quando se trata deste público: (1) não é legal sair no mesmo lugar que sua mãe e (2) você quer se trancar no quarto”, diz.
Como o Facebook, o aplicativo e as estratégias do Snapchat acabaram se tornando “envelhecidos” e ficaram mais atraentes para um público de maior faixa etária. Como todas as plataformas, o TikTok provavelmente fará o mesmo. Pense em quando o Facebook se transformou no aplicativo “da sua mãe”. De muitas maneiras, o TikTok está tornando o Snapchat “no aplicativo de um irmão mais velho de alguém” e possui um gateway ainda mais jovem.
- Oferece aos usuários uma estrutura para “criar”
Vee se diz fascinado por aplicativos que agem como “ferramentas”. Um dos grandes atrativos do Instagram é a facilidade criada para os usuários se tornarem fotógrafos. Ele deu às pessoas a opção de tirar fotos a partir do dispositivo móvel, editá-las e compartilhá-las com os amigos. O Instagram começou construindo algo que era um utilitário e se tornou uma rede social depois de formar esse público inicial.
“Sou fascinado por aplicativos que atuam primeiro como utilitários e, em seguida, criam uma rede social sobre eles. Estou testando, aprendendo e me tornando um praticante. Se você quiser alcançar adolescentes (ou demais jovens) nos Estados Unidos, TikTok pode ser uma maneira realmente interessante de fazê-lo”.
Depois desta postagem, surgiram notícias de que a Índia baniu o TikTok. Obviamente, não é bom perder uma parte tão grande da base de usuários, mas ainda assim Gary está otimista com a plataforma para longo prazo.
Gary Vaynerchuk participará do RD Summit 2019, programado para 6 a 8 de novembro, em Florianópolis.
Uma pesquisa realizada pela Deloitte com 300 executivos integrantes de comitês de crise de grandes empresas internacionais traz uma informação alarmante. A principal pergunta é se houvesse durante a madrugada um problema diretamente ligado à imagem da organização, quando o executivo seria alertado. Um terço dos entrevistados disseram que seriam alertados pela manhã. Outros 17% responderam que não teriam conhecimento até o início do dia de trabalho.
Em outra parte da pesquisa, os entrevistados foram perguntados: “quais os três principais problemas no gerenciamento de crises para sua marca?”.
A resposta de 53% foi “reagir rápido o suficiente”. As outras duas respostas mais recorrentes foram “preparar a resposta certa”, com 51%, e “ter recursos suficientes para administrar adequadamente uma crise”, com 48%. A velocidade é a maior característica de um problema ameaçador na era digital. A mídia digital e as redes sociais podem transformar uma faísca em um grande incêndio em questão de horas. Um incidente desagradável é capturado em dezenas de smartphones e estará online e se tornando viral antes que seus próprios processos de resposta à crise sejam implementados pelas áreas responsáveis.
Veja aqui a pesquisa completa.
A nova campanha anti-tabagismo da Agência de Promoção da Saúde da Nova Zelândia lembra que os seres humanos não são os únicos que sofrem com a exposição ao cigarro. Embora esperemos que saber o estrago causado a si mesmo e à sua família seja o suficiente para acabar com este vício, a campanha enfatiza que o cigarro faz mal também aos animais domésticos. O filme mostra o vínculo de Kiwi com seu fiel cachorro, com a maior parte da história de 2 minutos sob o ponto de vista do animal. Essa perspectiva torna a virada dos eventos amplamente previsível e tragicamente inevitável ainda mais potente, pois contrasta o amor do dono com o mal que causa ao seu “melhor amigo”.
Steven Galanis estava em seu escritório em novembro do ano passado quando recebeu uma mensagem de um cara que trabalha para Brett Favre, idolo do futebol americano. “Isso é ruim”, dizia o texto. “O queremos?” Foi assim que Galanis ficou sabendo da crise prestes a consumir sua empresa – e ameaçar sua própria existência.
Galanis é co-fundador e CEO da Cameo, uma plataforma que permite que os fãs paguem celebridades por vídeos rápidos e personalizados – ¬ desejando a alguém um feliz aniversário, parabenizando-o por uma conquista e assim por diante. O talento inclui atores, atletas, estrelas do YouTube e muito mais, e cada um define seu próprio preço, de alguns dólares a algumas centenas de dólares. A empresa facilitou 200 mil vídeos e até então não havia tido problemas sérios.
Mas naquele dia de novembro as coisas mudaram. Um grupo de supremacia branca tinha enganado Favre para filmar um vídeo cheio de discurso de ódio codificado. Favre achava que ele estava dando uma mensagem aos veteranos militares, mas agora seu erro estava em toda a internet e se tornara uma notícia que se espalhou rapidamente.
“Isso foi quase como uma crise existencial”, diz Galanis. “O risco número 1 para o Cameo seria que os talentos perdessem a confiança na plataforma.” Se as celebridades não confiam no Cameo, elas não a usarão – e esse é o fim do negócio. Então, para salvar sua empresa, Galanis apresentou um plano de três etapas: ser aberto sobre o problema, limitar os danos e criar uma solução para o futuro.
Ao abordar a situação, ele queria que o Cameo fosse o mais transparente possível. “Se Cameo não dissesse nada, teria sido como um silêncio ensurdecedor”, diz ele. A empresa emprega uma equipe de gerentes de talentos, que coordenam com cada celebridade individual. Galanis instruiu os gerentes a contatarem imediatamente todos com quem trabalham, explicando que Cameo leva o problema a sério e está trabalhando em uma solução. A empresa compartilhava a mesma mensagem em suas plataformas sociais, e o próprio Galanis respondia a maior parte os pedidos de entrevista da mídia.
Então Cameo se voltou para bloquear o vídeo do Favre. Cópias dele estavam no YouTube, Instagram e em outras redes sociais. Cameo entrou em cada plataforma e relatou o vídeo como discurso de ódio, mas as plataformas não responderam. Em seguida, a startup percebeu que tinha uma jogada melhor: ela tecnicamente era proprietária do vídeo, portanto, poderia denunciar cada postagem como uma violação de direitos autorais. Isso funcionou. Cópias do vídeo começaram a desaparecer.
Enquanto isso, Galanis queria uma maneira para impedir esse tipo de abuso no futuro. Mas como? O Cameo não pode monitorar e pesquisar as solicitações de todas as celebridades, diz ele. Isso seria muito caro e demoraria muito. Em vez disso, em 24 horas, sua equipe criou o que chama de “bot nazista” – um filtro que utiliza o banco de dados de linguagem de ódio do Southern Poverty Law Center e, em seguida, procura por qualquer sinal disso nas solicitações de vídeo dos clientes. Se algo suspeito for identificado, ele será sinalizado para que uma celebridade possa prosseguir com cautela.
Mas Galanis sentiu que ainda precisava acrescentar um toque pessoal. Ele é um negócio baseado na confiança, afinal de contas – e a confiança é construída em um nível íntimo. Ele descobriu que, poucos dias depois da crise, Favre ia assinar autógrafos em Milwaukee, próxim ao escritório de Cameo em Chicago. Então Galanis e um colega chegaram, pediram desculpas a Favre pessoalmente e contaram a ele sobre a resposta deles. “Ele realmente gostou que viemos, e nós o olhamos nos olhos e apertamos sua mão”, diz Galanis.
O resultado de tudo isso: as vendas do Cameo subiram 100% na semana após o escândalo. Apenas uma celebridade deixou o Cameo. E Favre ainda está usando ativamente a plataforma – cobrando US $ 500 por vídeo e, diz Galanis, obtendo muitos negócios.