O ano de 2019 foi o mais lucrativo para a música nos Estados Unidos em mais de uma década. Segundo dados do Financial Times, a indústria da música gravada cresceu 13%, lucrando US$ 11 bilhões. Arrecadação semelhante só foi registrada em 2006, quando o mercado ainda era dominado pela venda de CDs.
Assinaturas em serviços de streaming, como Spotify e Apple Music, ajudam a alavancar as receitas dessa indústria. O mercado musical de streaming é responsável por 80% do consumo de música entre os americanos.
Apesar do alto crescimento de assinaturas em aplicativos de música, existem segmentos que estão indo na direção contrária. Um exemplo é a cantora Taylor Swift, que na era digital consegue vender milhões de CDs físicos. Seu último álbum, Lover, vendeu 1,1 milhão de exemplares. Ao todo a cantora vendeu 2,2 milhões de CDs físicos, segundo dados da Nielsen.
A Associação de Indústria de Gravações da América (RIAA - na sigla em inglês) aponta que mais de 60 milhões de americanos têm assinaturas em serviços de streaming musical. Mesmo com a pirataria digital, a indústria da música cresce e se reinventa.