Que a Covid-19 mexeu com o jeito de trabalhar no mundo é claro e inconteste. Agora, como estamos trabalhando, qual a jornada e como conciliar casa e serviço foram alguns dos pontos pesquisados pela Fishbowl (www.fishbowlapp.com), aplicativo social para profissionais que ajuda a conectar e ter conversas com outras pessoas do mesmo setor ou empresa.Na mais recente enquete, feita entre 14 e 17 de maio com cerca de 16 mil funcionários de empresas como Amazon, IBM, Nike, Google, entre outras, foram levantados os seguintes resultados:
- Mais da metade dos entrevistados respondeu que trabalha mais horas em casa. Mais de 55% relataram que estão trabalhando pelo menos um pouco mais do que a quantidade normal, enquanto 25,65% relataram trabalhar menos e 19,32% não relataram alterações.
- 51,14% das mulheres responderam que trabalham mais horas e 58,27% dos homens disseram que também fazem mais horas extras.
A Fishbowl faz pesquisas regulares desde o início da pandemia. Veja alguns dos resultados obtidos:
- 31% dos funcionários dizem que ‘menor sinergia com colegas de trabalho’ é o maior obstáculo ao trabalhar em casa
- 54% dos funcionários temem que haverá demissões em sua empresa, devido às consequências da Covid-19.
- 62% dos pais que trabalham não conseguem conciliar o trabalho em casa e os cuidados com as crianças.
- Segundo os professores, menos da metade dos alunos está aparecendo nas aulas remotas.
- 42% dos funcionários dizem que bebem enquanto trabalham em casa.
- 53,97% das mulheres dizem que pararam de usar maquiagem, 29,78% dos homens pararam de se barbear e 1 em cada 10 funcionários usa apenas roupas íntimas nas chamadas Zoom.
São necessários dois para dançar o tango. O mesmo vale para quando os profissionais de relações públicas apresentam um conceito. O outro lado, os criadores de conteúdo, devem estar dispostos a recebê-lo para que venham gerar notícias.
Com o Covid-19, jornalistas estão trabalhando a uma velocidade absurda em uma economia devastada. E os profissionais de assessoria de imprensa também.
De acordo com Seth Arenstein, editor do PRNews, uma das mais prestigiadas publicações do setor, estudo da empresa de software Propel aponta que os assessores de imprensa norte-americanos enviaram diariamente mais comunicados aos criadores de conteúdo em março e abril, do que em janeiro e fevereiro.
Fazendo mais com menos
Segundo Seth, o consumo de notícias dos americanos aumentou nos últimos dois meses, embora a grande parte das histórias seja sobre coronavírus. A maioria dos adultos norte-americanos (92%) disse no final de março que estava acompanhando de maneira atenta ou muito próxima as notícias sobre a pandemia, afirma o Pew Research Center, organização focada em pesquisas sobre jornalismo, mídia e política. Entre os entrevistados, 54% disseram que a mídia está fazendo um trabalho “excelente” ou “bom” cobrindo o coronavírus.
É curioso que esse forte endosso venha na sequência de afastamentos e demissões, reduzindo ainda mais as redações que estavam em declínio antes do coronavírus. Quase 40 mil jornalistas e criadores de conteúdo norte-americanos foram afastados, demitidos ou receberam cortes de pagamento desde o início da pandemia.Portanto, o apetite pelo conteúdo de notícias aumentou e há menos pessoas para produzir. Como disse Lauren Young, editora de projetos especiais da Thomson Reuters, “as coisas não são muito diferentes [desde antes da pandemia], mas agora também temos poucos funcionários”.
Uma questão importante para os profissionais de relações públicas, claro, é como divulgar neste momento? A resposta direta é que devem usar as mesmas táticas empregadas de antes da pandemia, mas tomando alguns cuidados.
Conheça o Jornalista
Sem dúvida, o ponto mais importante é saber com quem você está tratando. Portanto, verifique o que os jornalistas da sua lista de contatos estão cobrindo, mesmo aqueles que você conhece bem.
Afogados em e-mails
Os jornalistas estão se afogando em e-mails. São muitos todos os dias e não há tempo para analisar cada um deles. Por isso, quanto mais focado o seu assunto do email, maiores as chances de ter a atenção da imprensa.
Estamos juntos nessa
E lembre-se, os jornalistas estão sofrendo com o vírus como todo mundo. Talvez também estejam cuidando de seus filhos ou outros membros da família. Podem estar trabalhando com seu salário reduzido. É um momento estressante, onde se deve ser mais paciente do que o habitual.
Assim, depois de definir seu mailing e checar o que estão cobrindo atualmente, avalie o valor do seu material. Certifique-se de é sensível e relevante. Lembre-se: o momento é de crise.
Não é hora de recuar
Por outro lado, não é hora de as relações com a mídia adormecerem. Não assuma que você não pode divulgar até que a crise diminua. “Existe uma maneira de promover suas notícias de forma sensível e apropriada durante essa crise”, diz o empresário da área Michael Smart. Da mesma forma, um estudo recente da Cision com membros da mídia destaca que os profissionais de relações públicas devem ser “ainda mais proativos … entrando em contato com os meios de comunicação … as histórias normais [durante o COVID-19] tomam um rumo diferente. As possibilidades são infinitas.”
Observe, porém, que evitar tentativas sem sentido de alavancar o vírus para empurrar sua empresa, seus executivos ou produtos e serviços não é uma boa forma de convencimento.
Smart sugere, ainda, aos profissionais que planejem agora seus lançamentos.”Com o final das quarentenas nas próximas semanas, as pessoas estarão mais dispostas para ouvir suas notícias”, diz Smart. Por outro lado, alerta para não definir uma data específica, pois nada está definido.
Pessoas para ilustrar políticas e tendências
Para Young, da Thomas Reuters, os melhores ganchos agora são os especialistas em assuntos amplos ou empresas específicas. Ou, ainda, sugestões de pessoas que podem ilustrar tendências. Por exemplo, se o discurso é sobre trabalhadores de serviços de alimentação, inclua os nomes e contatos dos funcionários do restaurante que estejam disponíveis para entrevistas.
Assim, os lançamentos de novos produtos “são inúteis no momento … [e] novos produtos / preços não receberão muita força”.
Uma boa agenda é o primeiro passo para qualquer reunião bem-sucedida. Se você deseja fazer o melhor uso do tempo de todos, transforme seus tópicos em perguntas que direcionam para os resultados que você procura. Por exemplo, em vez de um ponto geral como “Problemas orçamentários”, tente uma pergunta específica como “Como reduziremos nossos gastos em R$100.000,00 até o final deste ano”? Ou substitua um item como “Planejamento estratégico” por “Qual é a principal ameaça de mercado que precisamos estar cientes; como isso pode nos afetar e o que podemos fazer para antecipar?”
Estas dicas da HBR (Harvard Business Review) garantem que preparação de perguntas antes da reunião facilita a determinação de quem deve estar lá e de quanto tempo você realmente precisa. Finalmente, uma abordagem baseada em perguntas à sua agenda pode trazer foco, engajamento e melhor desempenho às suas reuniões. E se você não consegue pensar em perguntas, talvez não precise dessa reunião, não é?
No último dia 8 de março foi celebrado o Dia da Mulher. A data sempre levanta discussões sobre o papel da mulher e como ela vem ganhando protagonismo nas discussões políticas, econômicas e principalmente social. No mundo do marketing, no entanto, a figura feminina nem sempre é tratada em conformidade com essa realidade. Pelo contrário, há inúmeros casos em que a mulher é objetificada.
Ainda bem que esse equívoco vem sendo minimizado em todo o mundo. No Reino Unido, por exemplo, o horizonte é animador. Recente pesquisa realizada pela “Marketing Week” mostra que os britânicos estão mudando a sua concepção da imagem da mulher nos comerciais. Segundo a pesquisa, mais de 50% dos britânicos acreditam que as mulheres estão mais bem representadas do que há cinco anos. Outro dado interessante é que 64% das mulheres de etnia minoritária estão ganhando mais espaço nos comerciais. Ao utilizarem essa nova abordagem, além de promoverem a igualdade, as marcas ajudam a sociedade a quebrar barreiras de gênero, que é o que efetivamente está na base do preconceito.
É fato que o marketing, assim como as sociedades modernas, já foi muito mais machista do que é hoje. O movimento feminista alterou diversas formas de como o mundo enxerga o papel feminino. No marketing surgiu o movimento “femversiting”, união das palavras feminist e advertising (feminista e propaganda). Trata-se de por em prática a retórica do feminismo na produção de comerciais e serviços de marketing.
Diante desse conceito, vale uma análise de duas campanhas que despertam o debate em torno dessa tendência. Uma a favor outra totalmente contrária a esse novo jeito de ver a mulher como protagonista de mensagens comerciais.
1 – A caneta Bic para mulheres.
Em 2012 a famosa marca de canetas Bic lançou uma linha de produtos intitulada “For Her” (para elas), com as cores roxo e rosa e um design que deveria lembrar uma silhueta elegante e detalhes pensados para dar estilo. A marca foi duramente criticada, fazendo com que os produtos fossem retirados do site oficial da marca. Entretanto, ainda é possível adquirir as “canetas femininas” em sites de venda online como Amazon.
2 – Nissan promovendo a inclusão.
Em 2017 a Arábia Saudita tomou uma decisão histórica de autorizar que mulheres pudessem dirigir carros no país a partir de 2018. Aproveitando a oportunidade, a montadora de carros realizou o comercial “She Drives”, no qual apresenta mulheres árabes falando de como o ato de dirigir é uma forma de independência e autoconfiança. O comercial também mostra a opinião dos parceiros de algumas mulheres colocando em xeque a decisão do governo por conta de uma visão preconceituosa, segundo a qual a novidade poderia significar mais acidentes de trânsito e outros problemas. Com esses relatos a Nissan promoveu um teste de pilotagem para as mulheres e o resultado foi surpreendente, a ponto de os homens passarem a apoiar a presença das mulheres no comando dos automóveis.
Definitivamente, as mudanças sociais estão acontecendo a todo o momento e ideias tidas como absolutas não cabem mais nos dias de hoje. Especialmente no mundo da comunicação e do marketing.
Titulo
Por definição, uma crise é causada por uma grande mudança temporária. É certo que algumas pessoas precisam se concentrar em descobrir como interromper o Coronavírus. Mas ao mesmo tempo é preciso trabalhar para que as marcas emerjam da crise ainda mais fortes.
Quando se trata do Coronavírus, comece decidindo se essa é a sua crise. Se você é o governo da China, o Coronavírus é definitivamente a sua crise. Mas se você é dono de uma empresa de médio porte, pode não ser ainda. Esteja atento às crises dos outros e ciente do que está acontecendo ao seu redor e, de modo mais distante, no mundo. Como isso está impactando seus clientes, colaboradores e comunidade, ou seja, seus stakholders, e esteja pronto para agir no modo de gerenciamento de crises, caso elas possam atingi-lo.
De qualquer forma, prepare-se, antecipe os cenários, estabeleça os protocolos e crie sua equipe de gerenciamento de crises. Implemente mecanismos agora para proteger a saúde de sua equipe e clientes. Com os períodos de incubação do vírus, isso significa manter o pessoal fora do perigo, minimizando os riscos de contatar possíveis portadores. Adote todas as medidas de higiene necessárias.
Ao mesmo tempo, não espere até que alguém da sua equipe ou seus clientes adoeçam. Você precisa reagir ao impacto do vírus sobre aqueles que influenciam seus clientes, sobre seus colaboradores ou cadeia de suprimentos e as comunidades em que você vive e trabalha. Se você aderir a essa estrutura e prioridades, as principais escolhas serão reputacionais. Falam diretamente à imagem de sua empresa.
Colocar a segurança das pessoas em primeiro lugar não é uma escolha, é uma obrigação. Faça o que for necessário para proteger sua equipe, clientes e comunidade. Esteja certo de que você sofrerá financeiramente, principalmente se for atingido. Por isso é importante criar um fundo de reserva para momentos mais delicados.
Em última análise, o que restará após a crise é sua reputação e de sua empresa. Reveja os valores da sua marca. Certifique-se de proteger suas parcerias estratégicas. Atue de de maneira que durante a crise sua reputação junto a eles seja consolidada. Com o tempo, eles lembrarão como você os tratou e como os fez se sentir melhores
Em sua nova propaganda a Heineken usa seu tradicional garoto-propaganda, James Bond, para promover e incentivar o consumo de cerveja sem álcool.
A ideia é mostrar que a bebida sem álcool é tão saborosa quanto a alcoólica.
De acordo com o site Marketing Week, a empresa tem enfrentando dificuldades de vender e promover a ideia de uma cerveja não alcoólica. Assim, o esquete de 007 é uma estratégia da empresa para aumentar a venda desta linha de cervejas.
Veja o vídeo abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=VouABSNC1JA&feature=emb_title
O termo follow up é uma expressão americana que significa “fazer o acompanhamento”. Quando um profissional de relações públicas realiza o follow up, ele está esperando o retorno de um contato pré-estabelecido, seja através de um e-mail, mensagem ou telefonema. O procedimento é utilizado nas áreas de marketing, vendas e também na área de assessoria de imprensa.
Assim como nos processos comerciais de vendas o follow-up é a promoção e negociação de pautas de interesse da marca ou do cliente. Esse processo pode ser feito antes ou após sugestões e avisos de pautas, servindo como um canal de relacionamento entre o cliente e os veículos de imprensa.
É comum que no contato entre o assessor de imprensa e o veículo se ofereça conteúdos exclusivos, entrevistas e se confirme a presença do veículo em uma coletiva imprensa ou em algum lançamento da marca ou pessoa assessorada. Durante a conversa o profissional de imprensa pode solicitar dados ou mais informações para complemento de matéria, que não constavam no press release enviado.
Durante o procedimento é imprescindível ser coeso, sem enrolações ou voltas, demonstrando diretamente que a pauta é atrativa para o veículo. Jornalistas recebem muitos releases todos os dias, descartando aqueles que não são relevantes para seu público. Quando essa ferramenta é bem aplicada, com uma comunicação assertiva, as agências de relações públicas conseguem ótimos resultados, expondo de forma positiva na imprensa seus clientes.
Faz pouco tempo que a seleção brasileira de futebol era sinônimo de orgulho nacional. Ganhando ou perdendo Copas do Mundo, a chamada “amarelinha” morava no coração do torcedor. A realidade, no entanto, mudou bastante nas últimas décadas e parece ter atingido seu ápice. A última pesquisa Datafolha, por exemplo, mostra que apenas 2% lembraram-se de dizer que torcem para o time (neste momento) dirigido por Tite. Já em 2018, pesquisas indicaram que 53% da população não tinha qualquer interesse pela Copa do Mundo (então realizada na Rússia).
Há vários aspectos que podem ajudar a explicar essa nova realidade. A chamada globalização do futebol, impulsionada em grande parte pela diferença de patamares econômicos do Brasil e de outros países sul-americanos em relação aos do chamado primeiro mundo, é um deles. Hoje é comum ver a garotada vestindo camisas de clubes ingleses, italianos, espanhóis. É na Europa que está o filé da bola, traduzido em grandes salários, no potencial para grandes negócios e, por fim, na chance de virar milionário. Os principais atletas do futebol brasileiro migram para lá em busca do ouro.
Outro fator é a gestão incompetente que, de modo geral, marca o esporte no Brasil. Os clubes estão, em sua grande maioria, presos a administrações arcaicas que os tornam dependentes de interesses alheios para sobreviver. Acrescenta-se a esse cenário, a antipatia daquele que é considerado o maior craque brasileiro da atualidade, além do pouco caso que boa parte dos jogadores da seleção dispensa aos torcedores. Afinal, quem está ligando para as derrotas acachapantes, as desclassificações ridículas e os sucessivos vexames da seleção? Talvez nem mesmo os torcedores estejam.
Fora tudo isso, surgem trapalhadas pontuais. Exemplo: o técnico da seleção decide, com uma canetada, conquistar um pouco mais de antipatia e de ódio das torcidas dos clubes, ao convocar jogadores envolvidos na disputa do Brasileirão e que desfalcarão suas equipes para enfrentar amistosos toscos contra países que, no mundo do futebol, não acrescentarão absolutamente nada ao selecionado nacional.
Esta é a pior crise de reputação da seleção canarinho.
Uma crise que, pelo jeito, só tende a crescer. Não há propostas concretas para recuperar essa imagem. Como em outros setores da vida nacional, também ao futebol falta uma política séria que o resgate e o alce novamente ao patamar de um dos mais respeitados do mundo. Claro que não se trata de saudosismo. Não se trata de voltar no tempo, quando não havia assédio europeu ou chinês, quando os craques jogavam aqui e se identificavam com o torcedor. Mais do que nunca, especificamente no caso da seleção, trata-se de investir numa política de aproximação e valorização do maior patrimônio da seleção: o torcedor. Aquele que foi esquecido durante as últimas décadas deve ser procurado novamente.
Ranking divulgado em setembro mostra que a Natura, gigante nacional de cosméticos, subiu duas posições em relação a 2018 e pode ostentar neste momento a posição de vice-campeã mundial em reputação.
O RI (Reputation Institute), instituto de serviços de medição e gerenciamento de reputação, publica desde 2011 o CR RepTrak, um estudo anual de companhias com as melhores reputações em responsabilidade corporativa do mundo.
A liderança é da Lego.
Confira matéria na íntegra: https://forbes.uol.com.br/listas/2019/09/natura-fica-em-2o-lugar-em-ranking-mundial-de-reputacao-em-responsabilidade-corporativa/