A Coca-Cola vai lançar na próxima semana uma plataforma social engajamento social na próxima semana, segundo informações do site Marketing Week. A campanha abrangerá todo a Europa, defendendo valores comuns, pregando a união em uma sociedade dividida.
A campanha será intitulada de “Melhor quando Estamos Abertos” abordará diversos temas e será tema de vários esquetes da marca até 2021. Em evento nesta quinta-feira (13), o diretor de marketing da Coca-Cola na Europa Ocidental, Walter Susini, falou sobre a campanha: “Existe uma verdade fundamental que, não importa para onde você olha hoje, em qualquer país do mundo, estamos mais divididos do que nunca. A Coca Cola é uma marca que precisa abraçar diferentes ângulos e facetas, e precisamos falar sobre os problemas que são relevantes hoje. Nós nunca vamos fugir das questões sociais. ”
O primeiro anúncio da campanha será lançado no Reino Unido na próxima semana. O clipe mostrará várias pessoas discutindo sobre quem está certo ou errado, em uma cidade americana, refletindo a polarização que atinge vários países atualmente. Ao longo vídeo, com o acirramento das discussões, a arquitetura e o cenário vão desmoronando. Por fim, a atriz Natasha Lyonne, conhecida pelo sucesso da série Orange Black, entra e diz: “E se todos nos perguntássemos: ‘Eu poderia estar errado?’ Talvez as coisas mudem para melhor.
Susini, disse ao Marketing Week, que o marketing empresarial passa por um momento difícil. No entanto, é preciso de ações que criem relações, experiências e interações com o consumidor.
Toda empresa tem um logotipo ou slogan que serve como referência a seu serviço. Dentro desse meio, estão as grandes empresas como Nike, Apple e Harley-Davidson e as pequenas de menor expressão. A diferença entre as marcas que prosperam e as que sucumbem ao mercado é a forma como elas definem o seu arquétipo.
Um arquétipo, segundo Carl Jung, são “formas e imagens de natureza coletiva, que ocorrem em praticamente toda a terra como componentes de mitos e, ao mesmo tempo, como produtos de origem inconsistente”. Ou seja, o arquétipo é uma característica de senso comum, na qual todos temos contato.
No livro “O herói e o fora-da-lei”, as autoras Margaret Mark e Carol S. Person realizaram um estudo de marcas, no qual foram obtidos 12 arquétipos. Estes 12 são: herói, fora da lei, sábio, cara comum, amante, prestativo, bobo da corte, criador, governante, mago, inocente e explorador. Todos eles apresentam características e estratégias de marketing próprias.
Um bom exemplo de uma empresa que soube utilizar o seu arquétipo é a Nike. Dentro do mundo dos esportes, os grandes ídolos são uma representação dos torcedores na busca de ganhar um campeonato. Quando ganham, são considerados heróis e, quando perdem, vilões. Nesse contexto, a Nike se consolidou como uma marca representante do ideal heroico.
O seu nome vem de um ideal arquétipo, a deusa grega da vitória se chama Nike. Durante a década de 1990, a marca utilizou anúncios e comerciais ligados ao jogador de basquete Michael Jordan, com os tênis “Air Jordans”. Os comerciais, como “Tell me” ou “Failure”, foram formas de mostrar ao público uma imagem do jogador como um herói que, sob todas as dificuldades, venceu diversos desafios. A mensagem é clara: se o seu herói consegue, você também consegue. Claro, isso se você estiver utilizando os tênis Air Jordans.
Outro anúncio famoso da marca, que mostra o seu ideal arquétipo, foi durante a Copa do Mundo de Futebol de 2014. O comercial “O Último Jogo”, da campanha “Arrisque Tudo”, mostra um mundo em que os esportes, em destaque o futebol, foram dominados por máquinas e os futebolistas foram substituídos por elas, tornando o esporte algo chato e monótono. Com esse clima melancólico, surge um grupo de craques aposentados, desafiando as máquinas para um último jogo. A narrativa da história foi uma maneira da marca apresentar os jogadores da Nike como representantes do verdadeiro futebol, não as máquinas.
Esse é um de 12 exemplos arquétipos que uma marca pode seguir. Cabe à equipe de marketing identificar qual é o melhor arquétipo para representar a marca e criar estratégias para o público enxergar essas características.
Em sua nova propaganda a Heineken usa seu tradicional garoto-propaganda, James Bond, para promover e incentivar o consumo de cerveja sem álcool.
A ideia é mostrar que a bebida sem álcool é tão saborosa quanto a alcoólica.
De acordo com o site Marketing Week, a empresa tem enfrentando dificuldades de vender e promover a ideia de uma cerveja não alcoólica. Assim, o esquete de 007 é uma estratégia da empresa para aumentar a venda desta linha de cervejas.
Veja o vídeo abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=VouABSNC1JA&feature=emb_title
O Brasil é o segundo consumidor de Pipocas do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. É o que mostra a pesquisa encomendada com exclusividade pela Mani Produtos Alimentícios LTDA, que administra os stands da Tia Pipoca Gourmet. O levantamento foi realizado pela Maia Research Analysis, empresa líder mundial em consultoria de mercado internacional.
A sondagem mostra que desde 2018 as toneladas de pipocas consumidas pelos brasileiros têm aumentado. Até 2024 o consumo do petisco aumentará de 260 para 385 mil toneladas, movimentando US$ 850 milhões de dólares.
Regiões. A região Sudeste é a que mais consome pipoca no Brasil, sendo responsável por mais da metade do consumo (56%); seguido do Sul (16%), Nordeste (13%), Centro-Oeste(9%) e Norte (5%). “É um mercado que vem crescendo desde 2014 em todas as regiões do país e há perspectiva de crescimento em todas as regiões até 2024”, explica Carlos Alberto da Silva, diretor da Tia Pipoca Gourmet.
Consumo. A pesquisa mostra que 63% dos consumidores preferem a pipoca industrializada, que já vem pronta no pacote. Já 37% preferem a pipoca de micro-ondas. Atualmente, 58% os consumidores preferem comer a pipoca na rua e 42% preferem comer a pipoca em casa. “É um mercado que as pessoas associam pipoca à diversão, cinema, e o que nós queremos é justamente mudar este conceito, sim, você pode comer a pipoca com o gosto de casa só que na rua, não necessariamente em casa ou no cinema. Queremos o gosto da pipoca caseira sendo consumida na rua”, acrescenta Silva.
O estudo das Melhores Marcas Globais, realizado todos os anos pela consultoria Interbrands, é bem conhecido pelo mercado brasileiro. Os 10 primeiros lugares são dominados por empresas de tecnologia, automotiva, alimentação e entretenimento. A novidade do estudo deste ano é a divulgação do percentual investido por cada uma delas em anúncios em TV. Para quem acredita que esta mídia enfrenta sua decadência, ledo engano.
Veja abaixo o ranking das 10 primeiras, o investimento em propaganda e o percentual alocado em TV. Os valores estão em dólares:
1 – Apple – 634 milhões – 80%
2 – Google – 560 milhões – 48%
3 – Amazon – 922 milhões – 41%
4 – Microsoft – 360 milhões – 83%
5 – Coca-Cola – 216 milhões – 80%
6 – Samsung – 283 milhões – 76%
7 – Toyota – 769 milhões – 97% (não inclui distribuidores)
8 – Mercedes – 188 milhões – 90% (não inclui distribuidores)
9 – McDonald’s – 639 milhões – 86%
10 – Disney – 1,1 bilhão – 75%
Uma pesquisa realizada pela Deloitte com 300 executivos integrantes de comitês de crise de grandes empresas internacionais traz uma informação alarmante. A principal pergunta é se houvesse durante a madrugada um problema diretamente ligado à imagem da organização, quando o executivo seria alertado. Um terço dos entrevistados disseram que seriam alertados pela manhã. Outros 17% responderam que não teriam conhecimento até o início do dia de trabalho.
Em outra parte da pesquisa, os entrevistados foram perguntados: “quais os três principais problemas no gerenciamento de crises para sua marca?”.
A resposta de 53% foi “reagir rápido o suficiente”. As outras duas respostas mais recorrentes foram “preparar a resposta certa”, com 51%, e “ter recursos suficientes para administrar adequadamente uma crise”, com 48%. A velocidade é a maior característica de um problema ameaçador na era digital. A mídia digital e as redes sociais podem transformar uma faísca em um grande incêndio em questão de horas. Um incidente desagradável é capturado em dezenas de smartphones e estará online e se tornando viral antes que seus próprios processos de resposta à crise sejam implementados pelas áreas responsáveis.
Veja aqui a pesquisa completa.
O termo marca se refere ao processo de equipar produtos e serviços com o poder da marca, para criar uma linha de demarcação entre o produto da empresa e outros produtos no mercado. Assim, os termos identidade de marca e imagem são comumente justapostos. No entanto, eles são diferentes. Enquanto uma identidade de marca é como o proprietário da marca define sua marca, a imagem determina como o consumidor final percebe esta marca.
Em outras palavras, a identidade da marca pode ser o logotipo, slogan, estilo e tom, enquanto a imagem pode ser a impressão básica, a crença do cliente existente e potencial em relação à marca.
As principais diferença entre identidade de marca e imagem são:
- A identidade de marca é um total de todos os componentes da marca criados pela empresa com o objetivo de representar uma imagem correta da empresa aos olhos do consumidor. Por outro lado, esta imagem representa a impressão completa sobre o produto ou marca na mente do consumidor, considerando todas as fontes.
- Embora a criação da identidade da marca exija a participação ativa da empresa, a imagem é passiva, criada pela experiência real do consumidor.
- A identidade da marca abrange todos os elementos visíveis da marca, como logotipo, nome, cor, símbolo de design etc. Em contraste, imagem engloba tanto os elementos visuais como as associações de marcas como qualidade, confiabilidade, etc.
- A identidade da marca representa a realidade da empresa, ou seja, sua visão, missão, valores fundamentais e objetivos, enquanto a imagem mostra a percepção do consumidor sobre a marca.
- A identidade da marca depende de como a empresa se apresenta diante de seus públicos-alvo? Pelo contrário, a imagem é baseada na interação e experiências do cliente com a marca.
- Identidade de marca é tudo sobre olhar para trás, com o objetivo de melhorá-lo. Em contraste, a imagem se concentra em ansiar por melhorar as experiências do consumidor com a marca.
Resumindo, a identidade da marca é a maneira como uma marca se apresenta para o público-alvo. Já a imagem é como os clientes percebem uma marca específica e se conectam a ela.